AÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA - CLUBINHO AMBIENTAL

Uma das propostas inseridas no Projeto Político Pedagógico de Educação Ambiental que foi concebido e executado é a criação do Clubinho Ambiental na Escola. O Clubinho é o responsável pela execução da ação ambiental na escola, tendo como objetivo principal a aplicação dos conceitos e conhecimentos adquiridos durante os encontros em sala e visa à preservação ambiental dentro do ambiente escolar, com aplicação de uma visão crítica de forma continuada e sistematizada, fortemente auxiliada pelo processo de ensino/aprendizagem baseado no processo de “mediação”. A ação se inicia intrinsecamente com o conhecer e o reconhecer o ambiente escolar através de atividades extraclasse, e caracteriza-se pela fragmentação do espaço, demonstrada através da visualização dos problemas encontrados nas escolas pelas próprias crianças.
A ação ambiental na escola tem por finalidade a busca por uma melhor qualidade de vida e por um equilíbrio ambiental dentro do ambiente escolar e pode ser entendida como fruto da “Conversão de Vontades” e da conseqüência do processo de mobilização social realizado durante o processo educacional junto aos alunos. Para efeito do Projeto Político Pedagógico os resultados da ação ambiental são considerados como indicadores de efetividade do processo, e apresentam respostas para os esforços do mediador em estimular competências e habilidades das crianças para resolução de problemas de cunho ambiental.

O Clubinho Ambiental é representado por um Conselho Diretor democraticamente eleito pela turma e pelos alunos do 4º ano do ensino fundamental, e atuará na escola por um período de um ano letivo. Tal Conselho será substituído, anualmente, pelos alunos do 5º ano que assumirão o Clubinho Ambiental e darão prosseguimento às ações na escola, efetivando a sistematização e a continuidade das atividades estabelecidas no PROEMAM. Neste Clubinho, as crianças fazem reuniões, identificam por eles mesmos os possíveis problemas ambientais existentes na escola e propõem alternativas para saná-los ou minimizá-los, solicitando auxílio do mediador, das professoras e diretoras quando as intervenções estiverem além de sua capacidade.
Portanto, o processo desenvolve um senso crítico e a capacidade dos alunos de se mobilizarem para resolver problemas dentro de seu universo, proporcionando a formação de indivíduos conscientes e hábeis a pensar “globalmente” e agir “localmente” e que se estabeleçam ativamente na sociedade, podendo ser futuros formadores de uma consciência social estabelecida no desenvolvimento sustentável e na qualidade de vida.